Após uma temporada no Bauru, o pivô Rafael Heettsheimeir reforçou ao basquete do Flamengo para ajudar a recolocar o orgulho da nação no caminho dos títulos nacionais e buscar novamente o bicampeonato da Champions League Américas. O Garrafão Rubro-Negro bateu um papo com exclusividade com o pivô que falou sobre seu retorno, sua adaptação ao Rio de Janeiro, entre outros assuntos.
Rafael Hettsheimeir se apresentou a seleção brasileira no domingo e começou a rotina de treinamentos visando a disputa da Eliminatória da Copa do Mundo e da Copa América.
Confira a entrevista na integra:
Rafael Hettsheimeir – pivô
Primeiramente Rafael Hettsheimeir quais fatores acabaram pesando para você retornar ao Flamengo nessa nova temporada? Ter saído pela porta da frente na sua passagem anterior e o bom relacionamento com a diretoria pesaram na sua decisão?
“Primeira eu estou muito feliz de poder retornar ao Flamengo. Foi uma decisão fácil aceitar voltar ao Flamengo pois se trata de um time campeão que sempre briga por tudo. E isso faz com que qualquer jogador tenha vontade de atuar aqui e isso foi um dos fatores que pesou nesse meu retorno ao clube. E também pesou o meu bom relacionamento com os jogadores, membros da comissão técnica e toda a diretoria. Isso facilitou muito a minha volta. E bom saber que eu tenho a confiança do Gustavo De Conti, do Diego Jeleilate, do Guilherme Kroll, do Marcelo Vido, sei que todos eles têm muita confiança em mim. Me sinto muito honrado e feliz por vestir de novo esse manto sagrado e espero corresponder a expectativa que todos tem sobre mim.”
Quando o Flamengo oficializou o seu retorno, alguns torcedores e parte da mídia especializada questionaram como tinha sido sua adaptação e rotina no Rio de Janeiro anteriormente visto que você é uma pessoa que gosta mais da rotina do interior. Como foi pra você a adaptação de viver no Rio de Janeiro na sua primeira passagem pelo Flamengo? A rigidez dos protocolos vigentes da pandemia você acredita que facilitaram esse processo de adaptação?
“Estou muito feliz. Na minha primeira passagem foi bem tranquila a minha adaptação, foi boa. Quem me conhece bem sabe e você me descreveu bem que eu sou uma pessoa do interior, sou mais simples, gosto de ficar em casa, gosto de ficar em casa junto com a minha família. Bem diferente do que às vezes ocorre aqui no Rio que o pessoal gosta de ir para a praia. Eu prefiro mais ir treinar e depois ficar junto com a minha família, o máximo é ir ao shopping ou restaurante, eu sou bem caseiro mesmo. Na minha primeira passagem eu e minha família conseguimos morar num lugar bem bacana, a escola dos filhos era próxima e o lugar que a gente morava já tinha um lazer também. O motivo que eu sai do Flamengo não foi a adaptação e sim questões particulares minha e da minha esposa, problemas de saúde na nossa família, a gente viu a necessidade de ficar mais próximo dessas pessoas. No primeiro momento eu me preservei e não queria compartilhar isso, graças a Deus, tudo está resolvido hoje e todos estão bem e tudo está tranquilo. E sim a questão da saúde me preocupou na minha primeira passagem em razão da pandemia, era complicado pra sair e conhecer alguns pontos turísticos e hoje, graças a Deus, tudo está mais liberado, e espero aproveitar mais o Rio de Janeiro junto com eles, mas como falei anteriormente, eu sou uma pessoa muito caseira e iremos fazer e conhecer os locais do Rio com bastante calma.”
Quem acompanha a sua carreira se assustou com a lesão que você sofreu no Bauru e te deixou de fora dos playoffs do último NBB. Como você descreve essa lesão que você teve recentemente? E já dá pra afirmar que você hoje está 100% recuperado e sem dores?
“Tive uma contusão na distal, quase uma hérnia de disco, mas que não precisou de cirurgia, só tive que fazer fisioterapia e tratar com medicamentos. Tive que voltar devagar e fiz um processo de recuperação muito bom em Bauru. Hoje eu não sinto mais nada e me sinto completamente recuperado. Estou fazendo esse trabalho de retorno as quadras de forma gradativa. E já estou fazendo um trabalho com o Fred no Flamengo nessa questão de quadra, fundamentos, e estou também fazendo um trabalho de fortalecimento na academia. Estou voltando aos poucos e em breve se deus quiser estarei 100% no aspecto quadra. Estou feliz por voltar sem dores e bastante motivado e vamos em busca dos nossos objetivos com o Flamengo.”
Para terminar recentemente podemos acompanhar algumas postagens do Gabriel Jaú brincando com você em treinos no ginásio Hélio Maurício. Como vai ser pra você ter a oportunidade de atuar ao lado do Jaú novamente? E você enxerga o Jaú com potencial de ser um jogador dominante (decisivo) no basquete brasileiro a curto e médio prazo?
“ O Jaú é um jovem com muito potencial e é um dos grandes prospectos dentro do basquete nacional. Ele é um jogador que eu acompanho e já joguei junto por alguns anos. Ele evoluiu muito seja no seu arremesso e fisicamente. Ele sabe que tem muito a melhorar ainda no seu basquete e tenho certeza que ele dará continuidade a essa evolução no Flamengo. Continuar melhorando seu arremesso e toda a sua parte técnica individual. E estou bem feliz de fazer parte disso junto com ele aqui no Flamengo, ele é um grande jogador e foi um jogador decisivo e importantíssimo na última temporada pelo Bauru. Espero que ele possa ajudar bem a gente e que possamos fazer uma grande temporada juntos.”
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