Momento de playoffs de qualquer competição acaba virando um outro campeonato. E o NBB dessa temporada não deixa mentir sobre esse fato. O Flamengo que estava tendo atuações questionáveis por parte do seu torcedor e a mídia especializada mudou o seu panorama com uma apresentação muito mais coletiva e fria para fechar os jogos. Franca soube ter a maturidade de vencer uma série dura contra o São Paulo e fez prevalecer o mando de quadra.

O Garrafão Rubro-Negro apresenta algumas curiosidades da final entre Franca e Flamengo, uma final que pode ser tão equilibrada como foi a de 2019 e que a questão de quem fizer os melhores ajustes pode pesar e muito na definição do campeão.

Franca tendo o Pedrocão como verdadeiro alçapão e sem derrotas ainda no NBB

No papel, Franca montou um elenco pra ser campeão de tudo que fosse disputar nessa temporada e fazer do seu ginásio um grande caldeirão a favor do seu time e um verdadeiro pesadelo na pressão para seus adversários. No Paulista, o time francano perdeu para o São Paulo um jogo da final em casa e isso acabou custando lá na frente o título Estadual.

Na Copa Super 8, Franca sofreu um verdadeiro baque em razão da Covid-19 e teve um elenco praticamente formado pela base e acabou sendo derrotado pelo Caxias também no ginásio Pedrocão e deu adeus ao sonho que tinha do bicampeonato.

No NBB considerando fase de classificação e playoffs, Franca não sabe o que é derrota dentro de casa e esse será um verdadeiro desafio e fator motivacional para o Flamengo quebrar essa escrita na busca de mais um título do NBB.

O peso da segunda unidade nas duas rotações para essa grande final

Nos dois jogos da fase de classificação, Franca mostrou ter mais lucidez na sua rotação da segunda unidade contra o Flamengo, principalmente tendo Santiago Scala e Márcio como peças importantes na produção de pontos e leitura de jogo coletivo como um todo. O Flamengo se mostrou muito oscilante no jogo do Maracanãzinho, mas uma equipe mais competitiva no returno no Pedrocão e com desempenho melhor do seu banco de reservas.

Flamengo mais dependente dos seus estrangeiros do que Franca

O rubro-negro sabe que para voltar a gritar é campeão nessa última competição da temporada terá que ter uma atuação muito segura e eficiente do se quarteto de estrangeiros – Brandon Robinson, Dar Tucker, Franco Balbi e Luke Martinez. Quando esse quarteto conseguiu produzir e ter uma eficiência de 35% dos pontos rubro-negros em quadra, o time dificilmente perde.

Franca não é tão dependente do seu trio formado por Santiago Scala, David Jackson e Ware. Se o trio formado por Lucas Mariano, Lucas Dias e Georginho acabam por ter um volume ofensivo bom em quadra isso favorece muito ao time francano e muita dor de cabeça a defesa adversária.

Time rubro-negro com o mérito de saber ter boas atuações no segundo tempo nos playoffs

Para ter êxito e levantar novamente o título, o Flamengo sabe a importância de ter um equilíbrio coletivo em quadra durante o terceiro e quarto período. E foi exatamente esse equilíbrio que o time rubro-negro conseguiu demonstrar durante os jogos contra o Paulistano e Minas.

E essa subida de produção do elenco rubro-negro é o que gerou uma confiança maior da sua torcida para a decisão que começa amanhã. E fica a expectativa de como serão os ajustes das duas equipes para cada partida dessa série.

Datas e horários da final do NBB

Jogo 1 – Sábado – Franca x Flamengo, às 14 horas, no Pedrocão

Jogo 2 – Quinta – dia 2 – Flamengo x Franca, às 19:15, no Maracanãzinho

Jogo 3 – Sábado – dia 4 – Flamengo x Franca, às 16 horas, no Maracanãzinho

Jogo 4  – dia 9

 Jogo 5 – dia 11

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