Talento da nova geração do basquete brasileiro, Didi teve um período recente de aprendizado e amadurecimento tanto pessoal e profissional. De férias da NBA, o ala-armador que está defendendo a franquia do Portland acabou fazendo uma visita recente ao treinamento do Flamengo para rever alguns amigos que fazem parte do elenco rubro-negro sejam eles – jogadores e membros da comissão técnica.

O Garrafão Rubro-Negro bateu um papo com exclusividade com Didi sobre a sua visita ao Flamengo e esse atual momento da carreira dele dentro das quadras.

Didi Louzada

Primeiramente, Didi como tu descreveria a experiência e a oportunidade de ter atuado com a franquia do Portland nos últimos jogos da franquia na fase regular da NBA dessa atual temporada?

“Foi muito bom poder voltar a jogar nesse final de temporada. Fui muito bem recebido por todos em Portland. Sou muito grato ao New Orleans Pelicans por tudo que fizeram por mim, pelo carinho, pelas amizades, pelo apoio, foi quem abriu as portas da NBA para que eu pudesse chegar à liga e esse sentimento não vai mudar nunca. Eu não sabia se conseguiria jogar, estava vindo de cirurgia, mas a recuperação foi ótima, tudo correu bem e consegui voltar a jogar antes do previsto. Agora é seguir trabalhando forte para que tudo dê certo e eu possa contribuir com o time na próxima temporada.”

Foi mais uma temporada sua no basquete no exterior, qual seria o aprendizado na sua opinião do que foi essa temporada pra você dentro das quadras?

“Tudo é aprendizado, tudo faz parte de um processo de crescimento, de amadurecimento. Todos os dias você aprende em quadra e fora de quadra, vai melhorando o seu jogo, vai conhecendo mais da liga, vai entendendo melhor tudo que está em volta da NBA também. Estou sempre aprendendo e isso faz parte da minha evolução como jogador. Quero estar sempre aprendendo e melhorando a cada dia.”

Você recentemente esteve no Rio de Janeiro e pode presenciar pessoalmente um treino do Flamengo. Como foi essa visita ao clube? E qual a sensação de poder rever os companheiros de seleção brasileira após um longo período sem ter essa oportunidade até em razão da pandemia e da sua vida profissional fora do país?

“Foi muito bacana poder rever alguns amigos, conversar com o Gustavinho. Durante a temporada é muito difícil, falamos pelo celular, à distância, de vez em quando. A pandemia também atrapalhou muito mas, felizmente, as coisas parecem estar melhorando. Ainda não acabou a pandemia, mas estamos conseguindo voltar a ter uma rotina mais flexível. Tive a chance de ir ao Rio de Janeiro e o carinho com que todos me receberam no Flamengo foi incrível.”

Falando em seleção, os fãs de basquete sempre pedem o seu nome na lista visando a Olimpíada de Paris. Defender a seleção brasileira nesse ciclo visando a Olimpíada é um dos seus objetivos?

“Sempre foi e sempre será um objetivo. Tenho muito orgulho em vestir a camisa do Brasil, em defender o meu país. Não há momento mais importante para um atleta do que jogar pela Seleção Brasileira. Eu espero poder ajudar, colaborar e estar com o Brasil nas Olimpíadas de Paris. É um sonho que eu tenho e espero que a gente consiga realizar.

Para terminar falando de futuro, sabemos que tu tens contrato com o Portland. Seu objetivo é permanecer na NBA ou caso surja alguma oportunidade fora do EUA e o Portland de acordo com essa sondagem, tu estás disposto a pensar nesse projeto assim como ocorreu na sua passagem pelo basquete da Austrália?

“Tenho contrato com o Portland. Sigo jogando na NBA, defendendo os Blazers, confiante que vamos ter uma grande temporada. Temos um bom time, um grupo que pode fazer um excelente campeonato e vamos trabalhar muito forte para isso.”

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