Na fase final da Champions League Américas da temporada passada, a responsabilidade de substituir Franco Balbi na armação e rotação do time rubro-negro acabou ficando por conta do argentino Diego Figueredo. Nessa atual temporada, Balbi está na fase final da recuperação da cirurgia que fez no joelho e o Flamengo visando não sobrecarregar Yago Mateus na função de armador da equipe acabou por realizar a contratação do armador argentino Fabian Sahdi.
O Garrafão Rubro-Negro conversou com exclusividade com Fabian Sahdi que destacou como ele enxerga a oportunidade de defender o Flamengo no seu atual momento na carreira.
Entrevista – Fabian Sahdi
Sadhi depois de uma passagem recente pela Liga de Basquete da Colombia, você volta a aceitar uma proposta de um time brasileiro. Quais foram os fatores que te levaram a aceitar a proposta do Flamengo? E morar mesmo que seja num período curto no Rio de Janeiro era um desejo pessoal seu?
O principal foi que é o time campeão das últimas 3 temporadas, um time grande no Brasil e na Latino-America, então não foi muito difícil me decidir levando em conta o interesse da equipe para contratar.. Mesmo sendo um período curto, são dessas oportunidades que se apresentam uma vez na vida, por isso que tudo deu certo para que seja uma ótima opção.
Nas suas redes sociais você postou várias fotos dos seus jogos contra o Franco Balbi seja no Brasil e na Liga Argentina. O que você teria a falar sobre o seu compatriota Franco Balbi e qual seria pra você o tamanho do desafio de substituir ele no Flamengo durante boa parte do turno do NBB ?
A gente vem jogando desde que tínhamos 12 anos, compartilhamos alguns times da base e eu sempre gostei do jogo dele além de ter uma boa relação fora da quadra. Ele ganhou tudo aqui e se fez um espaço na Liga desde o começo, deixando em claro que tipo de jogador o Flamengo tinha contratado, líder e ganhador, então pela amizade que a gente tem e tudo o que leva a posição do armador, o desafio é maior ainda.
Quando você foi anunciado pelo Flamengo, torcedores dos seus antigos clubes no Brasil usaram as redes sociais para elogiar teu basquete e você como pessoa sempre carinhoso com todos eles. Pra você, como argentino, como é ver esse calor humano dos brasileiros com a sua pessoa e o seu basquete?
É bem legal, sem dúvida. É normal essa briga cultural pelo esporte entre Brasil e Argentina, então quando pessoal daqui dar um carinho e boas vibrações, um fica se sentindo como em casa e isso é necessário para um poder fazer o trabalho tranquilo sabendo que tem uma boa relação com eles.
Pra terminar qual o recado que você deixaria para a torcida rubro-negra?
Que meu tempo aqui vai ser curto mas que isso não tem nada a ver com minhas expectativas de fazer parte de uma equipe como Flamengo e do que isso significa. Chega em um momento bom da minha carreira e me sinto na altura das circunstâncias para fazer um bom trabalho durante o tempo que esteja aqui.
Garrafão Rubro-negro 