O elenco do Flamengo para essa atual temporada será uma mescla de jogadores nacionais com boa experiência internacional, estrangeiros que desequilibram recentemente em competições organizadas pela FIBA e a aposta em jovens com enorme potencial técnico e tático. Foi com um desses jovens que o Garrafão Rubro-Negro conversou com exclusividade. O ala-armador Matheus Leoni fala sobre o seu período na base do Palmeiras, a experiência em um time da Liga ACB e o grande desafio na sua ainda jovem carreira profissional em defender o Flamengo nessa temporada.
Entrevista – Matheus Leoni
Primeiramente, Matheus Leoni gostaríamos que você falasse um pouco dessa sua trajetória ainda jovem dentro do basquete. Qual foi o seu primeiro clube que você teve o contato com a bola laranja? E o quanto foi importante pro seu desenvolvimento tático e técnico a passagem pelo Gran Canaria, time da Liga ACB, na Espanha?
Eu comecei a jogar basquete aos 7 anos na Assembleia Paraense, um clube social perto da minha casa. Os meus dois anos no Gran Canaria tiveram uma contribuição muito importante pro meu desenvolvimento. Aprendi e evoluí muito nesses anos, eles me ensinaram muita coisa, me ensinaram a cada dia como ser um jogador e uma pessoa melhor. Me sinto um jogador muito mais completo. Foram dois anos incríveis e extremamente fundamentais pra minha carreira que está só começando.
Você teve passagem pela base do basquete do Palmeiras assim como outros jogadores que estão na base do Flamengo hoje tiveram. Você chegou a atuar ou treinar junto com jogadores como Gabriel Camargo ou Rafael Rachel no Palmeiras? Se sim, isso pode acabar facilitando a sua adaptação no Flamengo?
Joguei com o Rachel na LDB de 2018 e com o Camargo cheguei a treinar algumas vezes. Os dois são ótimos jogadores, extremamente talentosos e como pessoas são melhores ainda. Acho que facilita um pouco, os dois já conhecendo o meu estilo de jogo acaba facilitando a minha adaptação dentro da equipe.
Você atuou em jogos da base do Gran Canaria, na Espanha, quais são as principais diferenças no sistema de jogo que você conseguiu ver na base da Espanha comparada ao que você jogava aqui na base brasileira?
O jogo europeu é muito organizado, com muitos detalhes e poucos erros. É um jogo muito mais inteligente e intenso. Quando cheguei, tive um pouco de dificuldade, mas logo me adaptei a essa maneira de jogar.
Quais foram os principais fatores que te levaram a aceitar a atuar no Flamengo por uma temporada? A questão da pandemia ainda em andamento teve um peso para que você ficasse mais próximo dos seus familiares e amigos neste momento?
Família foi o principal fator e o que mais pesou na minha decisão de voltar para o Brasil. Sempre tive o apoio e o acompanhamento deles. O outro fator é por ser o Flamengo, acho que todo brasileiro que joga basquete sonhar em jogar no Flamengo, por tudo que já conquistou e pela história que tem dentro desse esporte. Me sinto muito honrado e feliz por vestir esse manto.
Sei que é difícil o jogador falar de si mesmo. Mas para quem não conhece o Leoni, como você se definiria? Quais seriam suas qualidades de jogo em quadra?
Acho que me definiria como um jogador muito agressivo, decisivo e bastante competitivo, que fará de tudo pra ganhar. Gosto de envolver os outros jogadores no jogo, que se sintam confiantes. Minhas qualidades são essas e espero ajudar a equipe no que for possível.
Para encerrar, qual recado que você deixaria para a nação rubro-negra que espera as suas atuações na base e no time profissional?
Queria dizer à Nação que espero honrar esse manto, que vou trabalhar todos os dias pra isso. Vou me entregar por completo!
Dar Tucker ainda é do Flamengo.
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