De volta ao Flamengo, JP Batista relembra sua passagem anterior pelo clube da Gávea

Campeão pelo time rubro-negro no NBB na temporada 2015/2016, o pivô JP Batista está de volta a Gávea após três anos da sua saída. Após o Flamengo, o pivô passagem destacada pelo Mogi das Cruzes, inclusive levando o MVP da temporada do NBB, e mais recentemente defendeu o Minas Tenis. O Garrafão Rubro-Negro conversou com exclusividade com JP Batista que falou sobre esse seu retorno a Gávea, relembrou a sua passagem anterior pelo clube e falou da sua longa amizade com Gustavo De Conti.

Entrevista – JP Batista

Primeiramente, JP Batista como você descreve essa oportunidade de voltar a defender o Flamengo após 3 anos da sua saída do clube?

“Pra mim é uma honra, o tempo que eu passei aqui antes foi uma experiencia sensacional, ter jogado no maior clube do Brasil. Passei três anos maravilhosos aqui, eu sai depois e agora podendo voltar para fazer parte de novo dessa cultura do clube que é coletar títulos. Você fala de Flamengo e isso é sinônimo de vitórias, de títulos, pra mim é uma honra, é uma felicidade muito grande poder voltar e fazer parte dessa tradição mais uma vez”

A sua última temporada no Flamengo, muitos jornalistas que cobrem a modalidade e vários torcedores enxergavam você em um excelente momento técnico e físico na equipe, mas isso acabou se alternando no final dessa temporada. Quais foram os aprendizados que você guarda dessa temporada especificamente?

“Meu terceiro ano no Flamengo foi a minha melhor temporada. Com a experiência você vai aprendendo, se conhecendo melhor, buscando maiores objetivos e comigo sempre foi assim. Sempre eu estava buscando melhorar fisicamente, o que eu poderia estar fazendo para chegar na temporada bem fisicamente e também psicologicamente. Comecei bem o ano, o time estava bem encaixado e houve a mudança no meio do ano com a chegada do Anderson Varejão, eu perdi um pouco de espaço, mas como eu sempre falo o nome que vem na frente é sempre maior que o nome que vem atrás, eu tive que abrir mão da minha individualidade para poder abrir espaço para o grupo. O que eu aprendi é que o nome do Flamengo é que vale mais, tive que fazer o meu melhor dentro de quadra, o meu papel, e tentei ajudar da melhor forma possível.”

No seu título do NBB na temporada 2015/2016 você teve a companhia de Rafael Mineiro no elenco. Como será pra você esse reencontro com o Mineiro cinco anos depois novamente na Gávea?

“A alegria é muito grande. O Rafael Mineiro é um garoto que eu tenho um carinho muito grande. Como jogador ele esbanja talento. Eu tenho bastante admiração por ele e ele que já está bastante tempo aqui já no Flamengo e isso tudo por seus próprios méritos. O Mineiro tem o talento individual dele e por onde ele passou todo mundo gosta dele. E eu não sou diferente dele. É uma alegria muito grande parte desse elenco junto com ele e o Olivinha também, joguei três anos com ele aqui no clube. É um retorno super legal ao Flamengo. Feliz em voltar e rumo ao trabalho.”

E você terá a oportunidade de ser comandado por Gustavo De Conti nessa temporada, qual a sua expectativa sobre ser dirigido por ele?

“Pouca gente sabe, mas eu conheço o Gustavinho há mais 20 anos. Ele é uma das poucas pessoas que me viu antes de eu sair do Brasil. A gente se conheceu quando ele era técnico do cadete no Paulistano em 1999. Pra você ter uma ideia faz muito tempo mesmo.  Eu já peguei seleção com ele, mas nunca tinha tido a oportunidade de ser atleta dele em clube.  Hoje ele está aqui no Flamengo por méritos. Ele é o melhor técnico do Brasil. A expectativa a gente sabe que é de muita cobrança. Ele trata todos os jogadores do seu elenco de forma igual. A expectativa são as melhores, pois foi ele que me trouxe, a diretoria acredita que eu ainda tenho combustível para queimar. Eu vou dar o meu melhor, o Gustavinho sabe como me usar. E o papel que ele me der em quadra, eu sempre estarei aqui à sua disposição.”

Pra encerrar, quando foi anunciado o seu retorno ao Flamengo ocorreu um misto de elogios e críticas a sua contratação. Nesse momento seu profissional como você, JP, lida com essas críticas e elogios que vem por parte dos torcedores?

“Eu sempre refleti muito sobre isso e quando você alcança certos objetivos na sua vida, existem coisas que vem com território, pra você jogar no melhor clube do Brasil, são coisas que fazem parte. Quando você veste a camisa do Flamengo, você tem que ter a pele grossa,  você tem que ter uma força psicológica, tem que ser forte mentalmente, entendeu. As criticas e os elogios irão acontecer e você tem que saber filtrar. Eu estou numa fase da minha vida que não tem critica ou elogio que irá fazer a diferença. Eu tenho duas filhas que tenho que me preocupar mais, educar, eu tenho uma família para criar, eles são a minha prioridade. O meu trabalho eu serei sempre profissional, buscarei dar o meu melhor sempre. Jogar no Flamengo são coisas que vem com o território, saber lidar com isso e o torcedor rubro-negro tem que saber que sempre darei o meu melhor. Independente se eu jogar 5 minutos ou 20 minutos.  O Gustavinho usa um sistema diferente. E essa mistura de criticas e elogios também são relacionadas a isso ao estilo de jogo dele. Eu tenho me preparado essa pré-temporada inteira para tentar me encaixar a esse estilo de jogo dele. Vai ser bem interessante e confesso que eu fiquei surpreso com a proposta para eu voltar ao Flamengo.  É um desafio que eu encarei.”

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