Um dos grandes jogadores da história do Flamengo nos últimos 10 anos, o ala Marquinhos vem marcando seu espaço no clube com sua regularidade,genialidade em quadra e que acaba resultando em vitórias e títulos. Em entrevista especial ao Garrafão Rubro-Negro, Marquinhos destaca sua felicidade em permanecer no Flamengo, a vontade de jogar mais uma Olimpíada e claro não poderia faltar a mensagem para a nação.
Marquinhos – ala
Primeiramente, Marquinhos, como é para você ter a oportunidade de continuar defendendo o Flamengo dentro de quadra?
“Me sinto muito honrado e privilegiado por continuar fazendo história no Flamengo. É mais um ano importante de final de Champions League, início do Carioca, uma temporada, um pouco diferente das outras, mas já estamos nos preparando há praticamente um mês. Sinto uma expectativa enorme, uma ansiedade grande para voltar às quadras e realizar uma partida oficial com a camisa do Flamengo depois de mais de seis meses sem atuar.”
A pandemia da Covid-19 gerou um impacto social muito grande no seu inicio. Como foi pra você lidar com a pandemia nos primeiros meses e com o isolamento social mais rígido? E qual é a sensação de poder voltar nesse momento aos treinamentos?
“Foi muito, muito difícil porque no começo da pandemia a gente não sabia bem como reagir. Escutamos muito sobre as medidas que estavam sendo tomadas na Europa e nos baseamos em como eles estavam fazendo lá, então na parte de treinamento, ficamos em casa, fazendo o máximo de atividades físicas dentro de casa, na academia do condomínio, só saía em horários com pouco movimento e assim foi. É claro que não era o ideal, mas era o que tinha e tentei fazer tudo da maneira mais tranquila. Agora, voltando aos treinamentos, tem sido bem diferente. Chegar de máscara, evitar o contato, fazer sempre exames e toda a cartilha de protocolos que o Flamengo tem pra gente. Estou feliz demais por estar voltando aos treinos, tem um mês mais ou menos que retornamos e estamos chegando ao momento físico igual ao de quando paramos de jogar. Claro que falta ritmo de jogo, mas fisicamente estamos quase prontos para jogar.”
Desde que você chegou ao clube em 2012, você e o Olivinha são os únicos remanescentes no elenco. O que você tem a falar sobre essa parceria com o Olivinha em todos esses anos?
“É legal demais ver essa história que a gente vem construindo dentro do clube. Como você falou, somos os dois remanescentes, espero que a gente siga até a nossa aposentadoria e continue ganhando títulos e fazendo história pelo Flamengo. Esse ano temos a oportunidade de continuar nesse caminho, ganhar um campeonato inédito, que é a Champions. Se vencermos, teremos a chance de disputar mais um Intercontinental, então estamos motivados, treinando muito, fisicamente muito bem. Claro que falta o ritmo de jogo, mas estou feliz demais e espero que a gente continue fazendo história. Enquanto o Flamengo falar que quer ficar comigo, eu vou ficar aqui porque tenho um interesse grande de continuar no clube que eu amo, na cidade que eu amo. Já estou me preparando para, quem sabe, no final da carreira continuar ajudando o Flamengo de alguma forma. Estou fazendo faculdade de educação física e é um dos sonhos que eu tenho depois de me aposentar, seguir no desenvolvimento de jogadores, ajudar a criar novos prospectos e ajudar o basquete brasileiro.”
Em virtude da pandemia da Covid-19, a Olimpiada de Tóquio foi adiada para o ano que vem. Como está sua expectativa de voltar a defender a seleção brasileira no Pré-Olimpico e disputar uma Olimpiada?
“O Brasil tem um caminho duro pela frente jogando esse Pré-Olímpico contra grandes seleções como a Rússia, e a própria dona da casa, a Croácia, que foi nossa adversária na Olimpíada e acabou nos derrotando. É o que eu sempre falo, tentar fazer um ano bom, estar ativo, bem preparado para quando chegar o momento de representar a seleção brasileira, se for convocado, estar no meu melhor nível físico para poder ajudar. É claro que tenho o sonho de disputar a Olimpíada, então vou me preparar bem esse ano para poder ser lembrado na convocação.”

A torcida do Flamengo já prestou algumas homenagens a você. Uma delas foi após a conquista do Mundial, a torcida gritou “Fica Marquinhos” e na final do NBB contra o Paulistano cantaram parabéns pra você. Para encerrar a entrevista qual recado você deixaria ao torcedor rubro-negro que está ansioso por essa temporada?
“É um prazer enorme ter a melhor e maior torcida do mundo ao meu lado. Como você falou, foram dois momentos marcantes: o “fica, Marquinhos” e o “parabéns para você” no dia da final. O recado que eu tenho é: fiquem preparados porque vai ser um ano bem legal, tenho certeza de que logo, logo essa vacina vai sair e vamos estar juntos, gritando, pulando de alegria porque certamente vem um momento bem marcante pela frente. Estamos juntos, Nação!”
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Acontessa o for marquinhos já está marcado na história do flamengo sem é um dos melhores jogadores de basquete que já vi jogar.
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