Deus da raça – Olivinha fala dos desafios nessa nova temporada e a parceria com Marquinhos

Um dos jogadores mais identificados junto ao torcedor rubro-negro continuará defendendo o manto sagrado dentro das quadras. Olivinha, o Deus da raça, concedeu entrevista exclusiva ao Garrafão Rubro-Negro e falou sobre os novos desafios dessa temporada, a parceria com o ala Marquinhos e deixou um recado para a nação.

Olivinha – ala-pivô

Primeiramente, Olivinha, como tu descreveria a sua alegria e motivação em permanecer por mais uma temporada no Flamengo?

“É sempre um prazer imenso e uma alegria gigante poder jogar pelo clube do meu coração. Eu sou muito feliz na Gávea, estou em casa e sempre estou motivado para defender o Manto rubro-negro em qualquer situação e contra qualquer equipe. Tenho uma paixão e um amor gigantes pelo clube e, sem dúvida nenhuma, minha motivação é ver o Flamengo sempre no topo de todas as competições que disputarmos.”

Como foi para você encarar o isolamento social mais rígido no inicio da pandemia do coronavírus? E qual é a sensação de poder retornar aos treinamentos nesse momento ainda que não se tem uma cura da Covid-19?

“O início da pandemia foi muito difícil, principalmente porque não sabíamos ao certo o que seria da nossa temporada e tínhamos que tentar treinar dentro da nossa própria casa, e foi bem difícil esse isolamento rígido como foi no começo. A sensação de voltar aos treinos é a melhor possível. Após praticamente 5 meses dentro de casa, sem tocar em uma bola de basquete, poder voltar a trabalhar agora traz uma sensação maravilhosa. Já estava morrendo de saudades da rotina de treinos e, agora que voltamos, espero que dê tudo certo para nós. O Flamengo vem se preocupando bastante com todos os funcionários do clube, temos todo um protocolo que estamos seguindo à risca, confio bastante no nosso departamento médico e estou bem tranquilo indo treinar todos os dias.”

Sua história com o basquete do Flamengo é de vários anos e ela é repleta de vitórias e títulos. Nessa sua trajetória pelo clube, quais técnicos que você destacaria que foram importantes na sua evolução como jogador dentro de quadra?

“Aqui no Flamengo tive alguns que me marcaram. Meu primeiro técnico assim que eu cheguei, na categoria Infantil aos 15 anos, foi o Paulo Chupeta. Ele foi muito importante para mim no meu início e depois, já no profissional, pude ser campeão também sob o comando dele, é um cara que eu gosto muito. Com o Emanuel Bonfim eu trabalhei por seis meses e me marcou muito também, mesmo nesse pouco tempo. Um cara que não se importava se você era Juvenil ou veterano, durante os treinamentos ele analisava os jogadores e, na hora do jogo, entrava quem estava melhor, independentemente da idade ou categoria, tratava todo mundo da mesma forma e isso foi uma coisa que me chamou bastante atenção. O José Neto foi um cara que me marcou bastante, na fase mais vitoriosa da minha carreira com o Flamengo ele esteve no comando na maioria das conquistas, foi bem especial todo o tempo que estivemos juntos no Flamengo e conseguimos bastante coisa juntos, incluindo um Mundial de Clubes. Com o Gustavo De Conti está sendo um prazer trabalhar também. Tinha trabalhado com ele na seleção brasileira e, quando ele chegou no Flamengo, me ligou e disse que contava comigo, e estamos juntos até hoje no clube. É um treinador bem justo, um cara bastante perfeccionista, cobra de todo mundo da mesma forma e gosta de trabalhar bastante. Já ganhamos algumas coisas pelo Flamengo e temos a chance nesta temporada de ganhar mais ainda.”

Desde seu ultimo retorno ao Flamengo você acabou dando continuidade a parceria muito forte com o ala Marquinhos que também passou a defender o clube. Como tu descreve essa parceria com o Marquinhos em todos esses anos?

“Estamos indo para a nossa 11º temporada jogando juntos. É um prazer dividir a quadra com o Marquinhos, que é um irmão que o basquete me deu. Meu companheiro de quarto nas viagens, parceiro dentro de quadra e um vencedor nato. Já vencemos muita coisa juntos pelo Flamengo e pode ter certeza de que a vontade de conquistar mais é a mesma de 2012, quando chegamos juntos aqui.”

A parceria com Marquinhos em todos esses anos. (Flamengo)

Vitórias e títulos do Flamengo acabam ficando marcadas na memória dos jogadores e torcedores pelo modo que foram construídas dentro de quadra. E a última lembrança do basquete do Flamengo em quadra para a nação é a vitória contra o Instituto na semifinal da Champions. Foi a maior virada que você presenciou dentro de quadra? Quais as lembranças dessa partida?

“Foi um jogo especial para nós, uma classificação com a cara do Flamengo. Foi um jogo onde a equipe, diante de uma adversidade, se mostrou muito focada, conseguiu mudar a atitude no meio do jogo e buscar uma virada quase que impossível. Tivemos o pior primeiro tempo da temporada e, depois de estarmos 20 pontos atrás, fomos buscar a virada em uma semifinal de Champions League, diante de uma equipe muito boa que era o Instituto. Sem dúvidas esse jogo vai ficar marcado como uma das maiores viradas e um teste para cardíaco para o torcedor rubro-negro. Uma coisa que me vem à cabeça foi a nossa conversa no vestiário, no intervalo do jogo. Todo mundo, um cobrando o outro, e o mais importante, todos acreditando que poderíamos conseguir a virada e sair com a classificação. No final deu tudo certo para nós.”

Para encerrar, qual recado você deixaria para a torcida do Flamengo que está ansiosa para ver o orgulho da nação em quadra em breve?

“Queria dizer para a Nação Rubro-Negra que nós já estamos trabalhando muito duro e temos grandes desafios pela frente nesta temporada. Contamos com todos os rubro-negros, mesmo se não tiver público sabemos que torcida não irá faltar e eu torço para que essa vacina para a covid fique pronta o mais rápido possível para voltarmos a ter o nosso torcedor no ginásio fazendo aquela festa por nós. Eu estou morrendo de saudade disso e espero que em breve a gente possa se encontrar novamente.”

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