Antes do começo da Copa América, a expectativa era alta por todos os fãs de basquete sobre o encontro de Brasil e Argentina numa possível decisão do torneio. A Argentina em toda a competição demonstrou ser uma equipe sólida tanto taticamente e tecnicamente e isso sendo sustentada por um tripé em quadra – Laprovittola, Campazzo e Deck. O Brasil conseguiu melhorar a sua imagem diante dos torcedores após fracassos seguidos na Eliminatórias da Copa do Mundo e teve boas atuações e tendo a boa participação ofensiva de Yago e Leo Meindl em quadra.
O Garrafão Rubro-Negro destaca como foram os desempenhos dos jogadores do Flamengo envolvidos na Copa América e faz até uma projeção do impacto final do resultado da competição levando em consideração os próximos desafios da janela das Eliminatórias da Copa do Mundo de Basquete.
Brasil encerrou a sua participação na Copa América com 5 vitórias e 1 derrota
Campanha do Brasil
Brasil 72 x 63 Canadá
Brasil 100 x 60 Colômbia
Brasil 76 x 66 Uruguai
Brasil 80 x 69 República Dominicana
Brasil 86 x 76 Canadá
Grande decisão – Brasil 73 x 75 Argentina
Rafael Mineiro com a sexta maior minutagem do Brasil na Copa América
Com aproximadamente 18 minutos em quadra por jogo, Rafael Mineiro não teve uma contribuição muito efetiva em pontos nas partidas e acabou terminando a competição organizada pela FIBA com a média de 0,8 pontos e 3,2 rebotes por jogo. A melhor atuação de Rafael Mineiro no que se refere ao volume de rebotes foi a final contra a Argentina na qual conseguiu 6 rebotes na partida, sendo 4 deles sendo ofensivos.

A Argentina encerrou a sua participação na Copa América com 6 vitórias
Campanha da Argentina
Argentina 95 x 62 Ilhas Virgens
Argentina 99 x 86 Porto Rico
Argentina 90 x 78 República Dominicana
Argentina 76 x 53 Venezuela
Argentina 82 x 73 Estados Unidos
Grande decisão – Brasil 73 x 75 Argentina
Jose Vildoza ganha experiência com a competição mesmo com a baixa minutagem nos jogos da Argentina
Com a Argentina podendo contar com os armadores Laprovittola e Campazzo, Jose Vildoza acabou tendo a sua minutagem bem reduzida em toda a competição, mas de qualquer modo a oportunidade de ter tido o dia a dia com esses seus companheiros na armação e terminar a competição com o título acaba deixando qualquer um motivado a dar continuidade do processo dentro do basquete e de permanecer na lista da Argentina para as competições futuras. José Vildoza teve a média de quase 9 minutos por jogo com 0,4 pontos por jogo e 1,4 assistências por jogo.

Projeção futura – Argentina e Brasil com pressão diferente para a sequencia da Eliminatórias da Copa do Mundo
A Argentina está com a campanha de 6 vitórias e 2 derrotas no grupo E da competição e está na terceira colocação. O time argentino precisa de duas vitórias nos 4 jogos restantes do torneio para assegurar sua vaga na Copa do Mundo. A Argentina não deverá ter muitas dificuldades para assegurar essas duas vitórias, mas a fica a dúvida como será a montagem do plantel com a possível e quase certa não liberação dos clubes europeus e da NBA no que se refere aos argentinos que estão atuando por lá. A lista da Argentina para a janela das Eliminatórias da Copa do Mundo em novembro deverá ser formada em sua grande maioria por jogadores que estão em ação tanto na Liga Argentina, NBB e na Liga Sisnova(México).
O Brasil, treinado por Gustavo De Conti, até o momento tem 5 vitórias e 3 derrotas no grupo F das Eliminatórias da Copa do Mundo. Ocupando a segunda colocação e o grupo que está com várias seleções com campanhas bem semelhantes e qualquer confronto direto passa a ter um peso enorme. O Brasil precisa de 3 vitórias nos últimos 4 jogos para não depender de outros resultados e nem depender de passar para o Mundial como o quarto melhor colocado entre os grupos E e F. O Brasil pelo que demonstrou na Copa América comprovou que o time pode ter um desempenho melhor na sequência das Eliminatórias principalmente se fomos pegar alguns recortes de alguns jogos, principalmente no que se refere a defesa durante o segundo tempo contra a Argentina na grande final.
Assim como a Argentina, o Brasil não deverá contar com a liberação dos brasileiros que atuam tanto na NBA e na Europa, principalmente a Liga ACB, para uma das janelas da Eliminatória da Copa do Mundo que ocorre em novembro. Boa parte da convocação deverá contar com jogadores que estão atuando no NBB e de outros países na Europa com uma liga em si nem tão forte como a Romênia.
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