O sonho de voltar ao Mundial de Basquete segue vivo para o Flamengo nessa temporada. O time rubro-negro mostrou todo seu potencial diante do Fuerza Régia, do México, e assegurou sua vaga na semifinal da Champions League Américas, a Libertadores do basquete. O blog Garrafão Rubro-Negro fez uma entrevista ampla com o técnico Gustavo De Conti sobre esse atual momento da equipe na temporada e a projeção para os próximos desafios.
Gustavo De Conti – treinador
A avaliação da classificação para a semifinal da Champions League Américas
“Muito bom. Já estamos entre os 4 melhores da competição, esse torneio que é o mais importante que estamos disputando nessa temporada. Estamos disputando essa competição com muita seriedade e faz tempo que o Flamengo não ganha uma competição internacional. E a gente tornou o jogo contra o Fuerza Régia fácil e depois acaba fugindo um pouco do controle, alguns erros, mas nada fora do normal, ainda mais em virtude da diferença grande que conseguimos conquistar no placar.”
A resposta imediata do elenco do Flamengo após uma derrota dura na Copa Super 8
“Tanto a vitória no México e aqui no Rio de Janeiro mostra a qualidade do nosso elenco. A gente sempre costuma dar a resposta imediata após uma derrota. A gente não gostaria de ter essas derrotas, mas desde a temporada passada, a gente sempre reage bem quando elas ocorrem, sempre vai pra cima, enfim, a gente sabe que não é hora de esmorecer, perder. E com relação as viagens a gente já sabia que seriam assim, e Flamengo é assim, a gente foi bem na temporada passada e já sabíamos que as competições nessa atual temporada iriam aumentar. E as distancias das viagens para o nosso time sempre parecem as maiores, mas estamos indo. E a diretoria montou um grande elenco e estamos bem preparados para isso. Nós temos um excelente preparador físico, um excelente fisioterapeuta, um excelente médico e não teremos muitos problemas em relação a isso.”
A adaptação rápida de Panchi Barrera ao elenco rubro-negro
“Ele é um jogador experiente, 34 anos, já tinha jogado em vários países, atuando tanto na posição 1 e na posição 2. Defende bem, a língua facilita muito e é um jogador com experiencia internacional e está acostumado a chegar às vezes na metade da temporada e ter que entrosar rápido. E já demonstrou que é um cara que vai ajudar muito a gente.”
A confiança no trabalho de Deryk Ramos em quadra
“O Deryk é muitas vezes criticado pois ele joga na posição que acaba tendo o maior foco como o Franco Balbi. São jogadores que ficam mais tempo com a bola na mão. E eles estão mais tempo com a bola na mão em razão de eu confiar muito neles. Torcida é isso mesmo, é normal essa cobrança, se um jogador joga mal, ela critica, mas a gente não pode esquecer como o Deryk foi importante com as bolas de três contra Franca, e as bolas de três importantes dele contra o Botafogo na fase semifinal. Ele é um cara que tem esse arremesso como o Marquinhos, são caras que estarão em evidencia pois estarão com a bola por mais tempo. E ele pode ter a certeza que não somente eu, mais como todo o Flamengo confiamos no Deryk.”
A mecânica do arremesso do Deryk Ramos bem diferente nessa temporada tendo em vista como era na temporada passada.
“O Deryk nesse jogo contra o Fuerza Régia, os dois primeiros arremessos dele foram mais retos e os outros acabou tendo uma mecânica mais alta. O Fernando Pereira está trabalhando muito com ele isso. Esse trabalho está sendo feito para corrigir. A gente também sentiu essa mudança em relação a temporada passada. Ele mudou essa mecânica, mas não foi um pedido nosso da comissão técnica. Ele mudou por conta dele. E acredito que ele nem percebeu isso também. Ele está fazendo mais força pra chutar, está gastando mais energia, não que seja ruim, ele está com aproveitamento de 37% nas bolas de três. Estamos trabalhando já com ele para aliviar essa energia.”

A expectativa para a semifinal da Champions League Américas e a indefinição do adversário
“Teremos jogo duro de qualquer jeito. Acompanhei o segundo jogo entre Real Esteli e Instituto de Córdoba foi um jogo duro. As duas equipes tem grandes jogadores de nível internacional. O Instituto é um adversário que já conhecemos muito bem. Já o Real Esteli, da Nicaragua, é um adversário que a gente aqui no Brasil não conheça tanto. Mas é uma equipe cheia de jogadores com experiencia internacional e tem jogadores altos com média de 2,10 de altura. Qualquer um que vier será jogo duro, a noticia boa é que teremos dois jogos em casa nessa semifinal. Essa é a notícia boa.”
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