Um novo ciclo. Didi Louzada voltou ao basquete brasileiro nessa temporada e escolheu a proposta do Flamengo para esse retorno. E irá disputar as competições nacionais – NBB e Brasileiro da CBB – que o orgulho da nação terá pela frente. O Garrafão Rubro-Negro conversou com exclusividade com Didi que falou da sua felicidade no Flamengo, a escolha da proposta do clube carioca, as provocações por parte de alguns torcedores de Franca e seleção brasileira.
Entrevista – Didi Louzada
1 – Primeiramente Didi como está a sua expectativa de defender o Flamengo nessa atual temporada? E como está sendo para você a adaptação e as primeiras semanas morando no Rio de Janeiro?
— Estou muito feliz em chegar ao Flamengo, feliz com a maneira como fui recebido e pronto para dar o meu melhor, deixar o meu coração em quadra para ajudar o Flamengo a lutar por todos os títulos esse ano. Não é difícil se adaptar ao Rio de Janeiro, é uma cidade linda, que já conheço bem, onde tenho muitos amigos, além dos amigos que são do time, e que se parece também bastante com Vitória pelo estilo de vida, pela rotina. Essa parte foi bem fácil.
2- Na temporada passada você teve uma passagem meteórica por Franca e voltou logo para o basquete do exterior. Nessa nova temporada o que de fato pesou na sua escolha de voltar ao basquete brasileiro e deixar em segundo plano o basquete do exterior?
– Não cheguei a jogar por Franca. Acertamos que eu jogaria, mas havia um acordo sobre minha saída caso surgisse alguma proposta de exterior que fosse interessante. E isso acabou acontecendo. Tenho muito carinho e respeito pela cidade e pela equipe, se hoje eu alcancei o lugar que estou, devo muito a eles pela evolução e pela minha formação. Tinha algumas propostas nas mãos dos meus empresários e, entre elas, gostei do projeto e do que o Flamengo me apresentou. Estou muito animado e ansioso para entrar em quadra com a camisa do Flamengo
3 – Quando você foi anunciado pelo Flamengo, você recebeu o enorme carinho dos torcedores do Flamengo e acabou sendo provocado por torcedores rivais, especialmente de Franca. Como é para você receber essas provocações? Tu levas tudo de forma natural ou acaba sendo um estimulo maior no seu trabalho do dia a dia?
– Isso é normal, é uma das coisas boas do esporte desde que aconteça com respeito e sem ultrapassar limites. A torcida me abraçou mesmo, recebi muitas mensagens e demonstrações de carinho e fiquei muito feliz com isso. Quero retribuir isso em quadra, no dia a dia, representando o clube da melhor maneira. Como falei, as provocações fazem parte, sei que Franca tem respeito por mim. Franca e Flamengo são rivais, não inimigos, não pode existir ódio ou isso passar dos limites, e foram as equipes mais dominantes do país nas últimas temporadas. Quando eu estiver em quadra contra Franca, sei que não vão gostar. Mas é do esporte e não vai mudar em nada o respeito que tenho pela cidade, pelos fãs e pelo clube.
4 – Fizemos essa mesma pergunta ao Scott Machado e repetimos pra você. Se pegarmos os números de jogos seus na G-League e no basquete da Austrália, a média acaba sendo baixa comparada a outros momentos da sua jovem carreira ainda. Como você está nesse momento tanto fisicamente e tecnicamente nessas primeiras semanas de Flamengo?
– Estou voltando de uma lesão e recuperando ainda a minha melhor forma. Aos poucos, semana a semana, vou chegar ao melhor da minha forma física e técnica, para isso a pré-temporada é tão importante. Estou trabalhando duro para estar bem preparado para essa temporada, que será muito importante para mim e para o clube.
5 – Você acabou ficando de fora da lista final da seleção brasileira para a Copa do Mundo. Com foi pra você lidar com esse corte? E brigar por uma vaga no elenco que estará na disputa do Pré-olímpico é um dos objetivos seus nessa temporada?
– Como falei, estava vindo de uma lesão e esse período com a Seleção Brasileira foi importante para que eu tivesse uma recuperação melhor. Infelizmente, não pude estar com o time no Mundial, fiquei torcendo daqui do Brasil e orgulhoso com o que o grupo fez na Copa do Mundo. Agora é focar e trabalhar muito para poder estar no Pré-Olímpico e ajudar na busca por essa vaga para Paris.
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