Final de setembro de 2014 – a torcida do Flamengo vivia a expectativa dos 2 jogos pelo Mundial de Clubes contra o Maccabib Tel-Aviv, de Israel, o atual campeão da Euroliga. O que se viu em quadra na Jeneusse Arena entrou definitivamente para a história vitoriosa do basquete do Flamengo. Pare relembrar a conquista do primeiro mundial pelo orgulho da nação, o GRN lança hoje a série “Lembranças do primeiro Mundial” na qual teremos entrevistas especiais com personagens que fizeram parte dessa conquista mundial com o Flamengo.
Entre julho a setembro teremos essas entrevistas especiais. E para abrir essa série, o Garrafão Rubro-Negro conversou com exclusividade com o ala-armador Vitor Benite.
A entrevista com Benite foi realizada no dia 21 de junho e publicada somente agora no dia 1 de julho.
Vitor Benite
1-A conquista do primeiro Mundial é algo que ficou marcado na história do Flamengo. E a primeira pergunta que te faço quais são as suas lembranças daquele elenco que venceu o Maccabi Tel Aviv, na HSBC Arena?
“ Eu lembro muito do time em si. Como a gente se preparou enquanto a maioria das pessoas ligadas ao basquete duvidaram da capacidade do Flamengo de ganhar principalmente os dois jogos diante de um time campeão da Euroliga. Mas o time, a gente tinha uma qualidade muito grande dentro daquele elenco. A gente tinha uma ambição muito forte. E em nenhum momento passou pela nossa cabeça da gente não alcançar aquele título. Isso é uma coisa que eu lembro de maneira muito forte. Quando você vai jogar a final diante de um time que é considerado favorito, às vezes, você está com aquela ansiedade, não sabe o que vai acontecer, mas eu senti naquele momento que o Flamengo com os jogadores mais experientes que o elenco tinha acabou passando toda a experiencia para os jogadores jovens, esses também que demonstraram grande ambição. Eu lembro muito da capacidade mental que o time teve para encarar esses dois jogos.”
2-Laprovittola e Meyinsse foram os principais cestinhas do Flamengo no segundo jogo da final daquele Mundial. Mas quando fazemos a pergunta ao torcedor sobre o momento mais marcante daquela decisão é quase uma unanimidade de todos relembrarem a sua roubada de bola em cima do Jeremy Pargo. Você viveu grandes momentos nessa sua trajetória no Flamengo como cesta de vitória contra o Brasília no Tijuca, por exemplo. Mas esse lance do Mundial contra o Pargo você diria que foi o momento mais marcante?
“É difícil falar assim, mas esse lance pelo lado psicológico do jogo com certeza foi um fator muito chave. Talvez foi o momento que o time do Maccabi tenha abaixado mais a cabeça ali na partida e o Flamengo cresce, tivemos a sensação que o título seria nosso, a gente levaria o título. Mas vale frisas que essas coisas no esporte elas nunca acontecem sem antes ter um trabalho, o time conseguiu chegar naquele momento do jogo ganhando. Já deixando o Maccabi desconfortável, o Jeremy Pargo já não estava mais tão confiante. E isso me facilitou naquele momento roubar aquela bola e fazer essa jogada tão marcante. Pelo lado marcante e psicológico essa jogada poderia ser considerada um momento final pra dar o bote e afirmar que iriamos ganhar o título e ponto.”
3-Você foi o último jogador com a bola nos segundos finais da conquista diante do Maccabi. A ficha sua caiu da conquista do Mundial ocorreu logo após o termino do jogo com a invasão da torcida em quadra ou assim como outros jogadores daquele elenco a ficha demorou a cair que você era campeão do mundo?
“ Demora um pouco a cair. Eu acredito que no momento que você ganha um título as emoções ficam a flor da pele. Você ganha o título, está muito feliz, comemora, são muitas coisas ao mesmo tempo e depois você vai ter noção da magnitude de tudo e do que foi conquistado naquele momento. A única coisa que eu lembro desse momento final é de história, marcar a história e ter a oportunidade de estar ao lado de grandes jogadores e de juntos com eles ter conquistado um título assim.”
4-Para terminar, Benite qual mensagem você deixaria para o torcedor que lembra de você com tanto carinho dessa conquista do Mundial diante do Maccabi Tel Aviv?
“Eu só tenho a agradecer de verdade. Eu tenho uma história muito grande no Flamengo. Aqueles que me conhecem sabem que eu atuei nas categorias de base do Flamengo, dos 7 aos 11 anos. E depois voltar no profissional, foram 3 anos maravilhosos na minha carreira e eu só tenho lembranças boas. Só tenho a agradecer esse carinho que é muito especial para mim e fico feliz de ter ajudado esses torcedores a celebrarem tantos títulos como foram nos 3 anos que eu estive no Flamengo.”

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