A subida de produção do coletivo – os fatores que contribuíram no bicampeonato mundial do Flamengo

Toda a campanha do Flamengo na Copa Intercontinental 2022 foi impecável e premiou o que mais se valoriza no basquete moderno atualmente – o coletivo.  As desconfianças que existiam acabaram desaparecendo desde o primeiro jogo da semifinal diante do Lakeland Magic e virou admiração pela forma que todos os jogadores que entraram em quadra tiveram de rendimento tanto tático, técnico e até físico. O Garrafão Rubro-Negro nessa matéria especial pontua alguns destaques individuais e faz até uma projeção para a sequência da temporada.

Yago e Franco Balbi – A frieza na decisão e o cadenciar de jogo que foram fundamentais no torneio

Na temporada passada vimos muito Yago ter o papel de protagonista durante a metade pro final da temporada seja no playoff do NBB e da Champions League Américas. E essa personalidade de Yago voltou a ser um ponto forte dele tanto ser um dos protagonistas durante a semifinal e ter uma visão muito em prol do coletivo na grande final dando uma importância maior para as assistências em quadra.

Voltar de uma lesão grave e recuperar tanto a confiança técnica, tática e física num período curto é sempre complicado para qualquer jogador, independente do esporte. Muitos torcedores e imprensa que estava acostumado com a genialidade e frieza de Balbi estavam sentindo a falta do mago que encantou em outros momentos antes da lesão.

Mas o grande jogador é aquele que sabe o seu real potencial e tem a certeza que o momento das grandes atuações defendendo o seu clube voltaria a acontecer. E aconteceu. Balbi foi impecável como armador na sua essência, tanto na conclusão das jogadas, leitura de jogo e principalmente soube valorizar as principais virtudes e ajudou na subida de produção dos pivôs do elenco do Flamengo. E isso para a sequencia da temporada pode ter um peso muito grande.

Luke Martinez e o Olivinha –  o MVP de oficio do torneio e a personificação de um exemplo vencedor para os demais

A eficiência do mexicano Luke Martinez foi outro diferencial para a excelente campanha rubro-negra no Cairo. A frieza em matar bolas importantes em momentos cruciais dos jogos contra o Lakeland Magic e o San Pablo Burgos fizeram com que Luke fosse merecidamente premiado como o melhor jogador do torneio.

Mais uma vez, Olivinha consegue ser regular e importante na rotação do Flamengo dentro de quadra. Sua entrega nos rebotes e seus pontos acabaram por contagiar seja seus companheiros em quadra e fora dela. E essa raça tradicional foi outro ponto marcante da conquista rubro-negra no Egito.

A evolução dos norte-americanos Brandon Robinson e Dar Tucker dentro do elenco rubro-negro

Fora da semifinal em razão da Covid-19, o norte-americano Brandon Robinson se mostrou muito de grupo quando acabou por comentar todo o jogo diante do Lakeland Magic e não deixando de citar seus companheiros de time, vibrando com cada lance dos seus companheiros de equipe. Liberado pra atuar na final, Brandon teve uma atuação destaca ofensivamente e mostrou também uma boa contribuição defensiva desde o primeiro quarto.

Dar Tucker deu continuidade o seu crescimento técnico e tático dentro do time. Ele foi importante tanto nos pontos e como foi importante no volume de rebotes. E uma das jogadas marcantes da final contra o San Pablo Burgos foi o rebote ofensivo de Dar Tucker que acabou sendo concluído com uma bela enterrada que praticamente assegurou o bicampeonato mundial.

Rafael Mineiro sendo o jogador mais regular e novamente excelente defensivamente

Toda a campanha vitoriosa do Flamengo na temporada passada teve um desempenho espetacular de Rafael Mineiro na função defensiva. E novamente no Egito, Mineiro mostrou todas as virtudes que qualificam como um dos melhores defensores do basquete brasileiro.  E também foi importante em aspectos que não aparecem nas estatísticas, como o posicionamento tático em quadra que acaba por provocar erros do adversário no ataque.

JP Batista e Vitor Faverani mostrando o potencial técnico diante de uma equipe que se mostrou muito bem equilibrada coletivamente

Se antes do Mundial, a dupla poderia ter recebido alguma critica sobre o seu desempenho, o mesmo não pode ser feito em razão do rendimento dos dois no Mundial. Os dois mostraram um bom rendimento dentro do garrafão, volume nos rebotes e além disso souberam crescer coletivamente como os demais e até deram assistências que acabaram resultando em pontos importantes para o Flamengo dentro de quadra.

E se antes tinha uma desconfiança grande sobre eles, agora passa a ter uma certeza que eles poderão sim dar uma resposta positiva diante de um time bem equilibrado taticamente em quadra.

A importância de um titulo como esse para a confiança para o restante da temporada

A moral e a confiança que cada jogador passou a ter no outro, pode ser o fator que o Flamengo precisava encontrar nesse momento da temporada para ser uma virada de chave no que se refere ao equilíbrio coletivo em quadra. O time passa a ficar ainda mais forte mentalmente e taticamente para a sequencia do NBB e da Champions League Américas.

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1 comentário Adicione o seu

  1. Odilon Palmeira de Oliveira. disse:

    Noto que o Túlio da Silva, tem sido pouquissimo aproveitado, praticamente não entra em quadra. É muito talento pra apenas ficar no banco, me parece ser um ÓTIMO jogador.

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